Nesta postagem vou falar de um documentário maravilhoso sobre Jim Morrison e uma das bandas que mais admiro, The Doors.


Nesta postagem vou falar de um documentário maravilhoso sobre Jim Morrison e uma das bandas que mais admiro, The Doors.


Jim Morrison em When You're Strange: A film about The Doors


"When You’re Strange: A film about The Doors" foi escrito e dirigido por Tom DiCillo e pela primeira vez o material do filme de Jim Morrison HWY: An American Pastoral de 1969, foi publicamente divulgado.

O filme é cheio de cenas bacanas da banda que eu nunca tinha visto. É um documentário um pouco diferente de outros que já assisti. Não tem depoimentos de amigos, conhecidos, integrantes do grupo. São só imagens, a voz do narrador - Jhonny Depp - contando a história da banda e música, muita música. 


Conheci The Doors quando eu tinha 16 anos através de um amigo que me emprestou uma coletânea e devido ao filme de Oliver Stones, de 1991.

Nele, Jim Morrison – interpretado fantasticamente por Val Kilmer – e a banda são retratados de forma um pouco fantasiosa. Diria que aquele filme é apenas levemente inspirado na história do The Doors, e focava em pouquíssimos traços da personalidade de Jim.

 
"When You're Strange" nos apresenta um Jim Morrison mais humano, um poeta fantástico, um cantor inseguro com a voz, um sujeito angustiado e inquieto, e seus excessos com o álcool e as drogas.


Robbie Krieger (guitarrista da banda) acredita que o documentário reúne um retrato mais preciso de Morrison do que o filme de 1991, afirmando: 

"Eu acho que quando você vê o filme de Oliver Stone - Estou impressionado como Val Kilmer fez bem - mas, você sabe, o problema com que filme é que o roteiro era meio estúpido. Realmente não captura como Jim era em tudo. O documentário lhe dá uma visão muito melhor de como sua mente trabalhava, eu acho."

Além de se aprofundar no ser-humano Jim, o documentário fala ainda da estranha sonoridade da banda, como, por exemplo, a ausência do contrabaixo, a influência de jazz do baterista John Densmore, o flamenco na guitarra de Roger Kriegger (a técnica no slider impressionou tanto Jim que ele queria colocar em todas as músicas.


E foi o Kriegger também o responsável pela, talvez, a música mais conhecida dos Doors, que é Light my Fire).


Cita ainda o orgão esquisito de Ray Manzareck (como não tinham um baixista, ficava a cargo do Ray fazer as linhas de baixo no então recém-inventado Fender Rhodes Bass Keyboard com a mão esquerda enquanto com a direita fazia os acordes no teclado).

É muito bacana as imagens dele tocando. 

O filme ainda nos contextualiza histórica e politicamente, ambientando toda uma década de sonhos e depois esses sonhos sendo destruídos.  


Me emocionei muito ao final do filme quando eles se reúnem novamente para gravar aquele que seria o último disco ao lado de Jim, L.A Woman (as cenas no estúdio são ótimas) e o gravam exatamente como gravaram o primeiro, de forma crua e numa sintonia fantástica.

Recomendo!



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