Um desabafo para um amigo é o texto desta postagem. Ele fala de lembranças de um tempo bom que não foi esquecido. Uma nostalgia de um dia perfeito


O texto desta postagem é um desabafo para um amigo. Uma lembranças de um tempo bom que não foi esquecido. Uma nostalgia de um dia perfeito vivenciado em algum ponto do passado.

Todavia, quando o presente não se mostra tão colorido e brilhante, o que nos resta é resgatar esse passado, sempre com cores mais vivas e retoques mais precisos. 

Muitas vezes, nessas horas, a lembrança de um velho amigo acaba invadindo a memória. E com a lembrança, os sentimentos e sensações de um dia quase perfeito que parece sonho.


Para um amigo


Penso que há tanta coisa para ser vivida, experimentada, tanto mar para ser navegado, tanta avenida para ser explorada, tanto céu para suspirar. Mas tem certas horas, meu caro, que gostaria que o mundo definitivamente parasse.

E se eu pudesse escolher um dia para viver o eterno, vivenciando diariamente as mesmas sensações, o mesmo cotidiano simples, aquele com certeza seria o dia escolhido.

Se Deus, em algum momento se mostrou existente, presente, verdadeiro e palpável foi naquele exato instante. Havia embriaguez no céu azul e sem nuvens. Feche os olhos e imagine comigo um fim de tarde de brisa fresca, o calor do sol tocando seu corpo, o barulho do mar se transformando em orquestra. Agora apenas sinta o frescor do universo conspirando doce e poderosamente a nosso favor. Naquele dia, tudo estava exatamente onde deveria estar.


Precisava do seu abraço agora, meu amigo antigo, das brincadeiras, doces, travessuras e aventuras.


Incansavelmente me recordo dos tempos de correr atrás das pipas. Aquelas teimosas pipas que insistiam em voar para longe, muito longe, depois das casas, dos prédios, dos fios, das montanhas e valões. Fugindo de todas as amarras impostas pelo homem, pela gravidade e pelo vento.

Às vezes me sinto uma pipa velha, com alguns furos e sem rabiola. Você lembra que o equilíbrio da pipa está na rabiola, não lembra? E ficávamos horas confeccionando esse equilibro, calculando o tamanho, o peso e as cores, pois sabíamos que uma pipa sem rabiola voa desconcertadamente pelo céu.

Assim sou eu hoje, um desconcerto, rodopiando alto. E bem, “não sei se é do vinho ou da vida”, como diz aquela canção. Mande notícias.




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Desejamos portanto, que todos se inspirem a colocar no papel os sentimentos, os momentos, as sensações, as verdades, as alegrias, tristezas, a paixão, o carinho, a admiração, o amor, a gratidão, felicidade, para que a gente possa, acima de tudo, dar importância, cada vez maior, as pequenas sensações e pensamentos do cotidiano e aos nossos sentimentos mais íntimos.


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