O texto "Sonhei com você" fala de um sonho bonito que o personagem teve com a pessoa que ama. Daqueles sonhos que a gente não quer acordar nunca, afinal, nos sentimos tão bem nele que queremos estender aquele momento para todo o sempre. E quando abrimos os olhos, tudo que desejamos é voltar a dormir para continuar vivendo naquele mundo mágico.
Sonhei com você
Sonhei com você hoje. Era assim: Tinha uma casa bonita, com móveis meio rústicos, alguns eram bem diferentes, por sinal. Uns quadros belíssimos pregados na parede, apoiados pelo chão e uma mesa pequena com café e algumas torradas. Na varanda, uma rede abóbora com detalhes em espiral e uns vasinhos de plantas. Uma vitrola antiga na sala.
Eu tocava a campainha, você atendia com um abraço forte e apertado, me dava um selinho e me puxava para a cozinha. “Vem”, você dizia, “vê se gosta!”. Era o pão de queijo que você tinha feito. “Cuidado que ta quente”. “Saboroso”, eu falava e sorria.
Você me perguntava como estava o livro que eu estava lendo e eu te perguntava das novidades da semana no trabalho. Te mostrava uma ideia nova, mas você nem gostava tanto. Eu ligava a vitrola e colocava um disco que tinha te dado, a trilha sonora de algum filme antigo que não lembro o nome. E sentávamos na rede.
Uma brisa fresca batia no rosto enquanto olhávamos pro céu. Silêncio confortante.
E você falava do sonho que você tinha tido e das pessoas queridas que apareciam nele. Eu falava do documentário sobre discos voadores que tinha assistido na noite anterior. Você ria de mim.
Ouvíamos o latido do seu cachorro. Não lembro como você o chamava. Era todo branco com uma mancha preta no rosto. E ele subia na rede e nos lambia todo, você o colocava no chão e passava a mão no meu rosto e sorria tão bonito e tinha um semblante tão sereno. Seus cabelos estavam enormes, seu olhar tão cheio de vida me dizia tudo que eu precisava ouvir sem dizer absolutamente nada.
Te falava que ter você era mágico e inteiramente inexplicável. “Que bom”, você dizia e deitava no meu colo. E simplesmente ouvíamos o pulsar do mundo, a música antiga, nossa respiração tranquila e o cheiro do pão de queijo vindo da cozinha...
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Desejamos, portanto, que todos se inspirem a colocar no papel os sentimentos, os momentos, as sensações, as verdades, as alegrias, tristezas, a paixão, o carinho, a admiração, o amor, a gratidão, felicidade, para que a gente possa, acima de tudo, dar importância, cada vez maior, as pequenas sensações e pensamentos do cotidiano e aos nossos sentimentos mais íntimos.


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