Um texto triste em forma de desabafo entre duas pessoas que estão compartilhando um momento juntos,  sobre angústia, depressão, sobre a vida.


Um texto triste em forma de desabafo entre duas pessoas que estão compartilhando um momento juntos,  sobre angústia, depressão, sobre como a vida está sem graça.


Um texto triste


Queria te dizer coisas que nem sei bem o que são, ficar filosofando, refletindo sobre a vida, sei que você está sem paciência, mas pelo menos olha pra mim, quero te falar do que ando pensando, vivendo, das coisas que tem me angustiado. Tudo bem, eu sei que você está em outra vibe, em outro momento e querendo outras cores, mas olha, sei lá, é tanta coisa que brota aqui dentro que nem sei como colocar pra fora, talvez nem tenha nada pra colocar pra fora, você sabe como sou, fico querendo falar, falar, falar como se fosse um alto-falante ambulante esbravejando pelos cantos vinte e quatro horas por dia.

Mas percebe que eu não estou bem, que essa garrafa de vinho é a única companhia nessas madrugadas solitárias.

Hoje você está aqui, eu sei, mas com um olhar tão distante, com a cabeça em outro lugar. Não vai me olhar nos olhos mais? Fico observando você tragando esse seu cigarro que odeio e vou seguindo a fumaça até que ela se misture completamente a atmosfera.

Encha minha taça mais um pouco, é a única coisa que tem um certo sabor para mim. Então, nem lembro mais do que falava, queria falar sobre a vida, sobre as coisas que acontecem com a gente e a gente nem aperta o pause para refletir, essa coisa de deixar a vida nos levar. Você quer mais vinho? Poderia prestar pelo menos um pouco de atenção em mim? Olha pra mim, pros meus olhos, você está estranha demais.

Quando te conheci as nossas conversas eram diferentes, você parecia interessada no que eu tinha pra dizer, por mais idiotas que fossem minhas palavras. Você sabe que gosto de filosofar até sobre a existência da barata.


Existe uma dor aqui no peito, entende? E a sensação que tenho é que é muita dor pra pouco corpo. Mas o corpo se acostuma né? Ele sempre se acostuma.


A gente vai criando uma casca babaca, vai se enchendo de armaduras e a inocência se perde. É isso! Acho que era disso que queria falar, da inocência e de como pequenas escolhas, e por mais insignificantes que possam parecer, faz tudo mudar de lugar. Você não quer me ouvir, enche minha taça, então, por favor, vamos contemplar o silêncio, palavras demais às vezes cansam, eu sei, mas é que eu precisava falar tanta coisas.


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Desejamos, portanto, que todos se inspirem a colocar no papel os sentimentos, os momentos, as sensações, as verdades, as alegrias, tristezas, a paixão, o carinho, a admiração, o amor, a gratidão, felicidade, para que a gente possa, acima de tudo, dar importância, cada vez maior, as pequenas sensações e pensamentos do cotidiano e aos nossos sentimentos mais íntimos.


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